25 de set. de 2008

Pessoa

Árvore verde

Árvore verde,
Meu pensamento
Em ti se perde.
Ver é dormir
Neste momento.
Que bom não ser
'Stando acordado !
Também em mim enverdecer
Em folhas dado !

Tremulamente
Sentir no corpo
Brisa na alma !
Não ser quem sente,
Mas tem a calma.

Eu tinha um sonho
Que me encantava.
Se a manhã vinha,
Como eu a odiava !

Volvia a noite,
E o sonho a mim.
Era o meu lar,
Minha alma afim.

Depois perdi-o.
Lembro ? Quem dera !
Se eu nunca soube
O que ele era.

24 de set. de 2008

Amar é; quem lembra??! hehehe...

Lispector já!!

Já escondi um AMOR com medo de perdê-lo, já perdi um AMOR por escondê-lo.
Já segurei nas mãos de alguém por medo, já tive tanto medo, ao ponto de nem sentir minhas mãos.
Já expulsei pessoas que amava de minha vida, já me arrependi por isso.
Já passei noites chorando até pegar no sono, já fui dormir tão feliz, ao ponto de nem conseguir fechar os olhos.
Já acreditei em amores perfeitos, já descobri que eles não existem.
Já amei pessoas que me decepcionaram, já decepcionei pessoas que me amaram.
Já passei horas na frente do espelho tentando descobrir quem sou, já tive tanta certeza de mim, ao ponto de querer sumir.
Já menti e me arrependi depois, já falei a verdade e também me arrependi.
Já fingi não dar importância às pessoas que amava, para mais tarde chorar quieta em meu canto.
Já sorri chorando lágrimas de tristeza, já chorei de tanto rir.
Já acreditei em pessoas que não valiam a pena, já deixei de acreditar nas que realmente valiam.
Já tive crises de riso quando não podia.
Já quebrei pratos, copos e vasos, de raiva.
Já senti muita falta de alguém, mas nunca lhe disse.
Já gritei quando deveria calar, já calei quando deveria gritar.
Muitas vezes deixei de falar o que penso para agradar uns, outras vezes falei o que não pensava para magoar outros.
Já fingi ser o que não sou para agradar uns, já fingi ser o que não sou para desagradar outros.
Já contei piadas e mais piadas sem graça, apenas para ver um amigo feliz.
Já inventei histórias com final feliz para dar esperança a quem precisava.
Já sonhei demais, ao ponto de confundir com a realidade... Já tive medo do escuro, hoje no escuro "me acho, me agacho, fico ali".
Já cai inúmeras vezes achando que não iria me reerguer, já me reergui inúmeras vezes achando que não cairia mais.
Já liguei para quem não queria apenas para não ligar para quem realmente queria.
Já corri atrás de um carro, por ele levar embora, quem eu amava.
Já chamei pela mamãe no meio da noite fugindo de um pesadelo. Mas ela não apareceu e foi um pesadelo maior ainda.
Já chamei pessoas próximas de "amigo" e descobri que não eram... Algumas pessoas nunca precisei chamar de nada e sempre foram e serão especiais para mim.
Não me dêem fórmulas certas, porque eu não espero acertar sempre.
Não me mostre o que esperam de mim, porque vou seguir meu coração!
Não me façam ser o que não sou, não me convidem a ser igual, porque sinceramente sou diferente!
Não sei amar pela metade, não sei viver de mentiras, não sei voar com os pés no chão.
Sou sempre eu mesma, mas com certeza não serei a mesma pra SEMPRE!
Gosto dos venenos mais lentos, das bebidas mais amargas, das drogas mais poderosas, das idéias mais insanas, dos pensamentos mais complexos, dos sentimentos mais fortes.
Tenho um apetite voraz e os delírios mais loucos.
Você pode até me empurrar de um penhasco q eu vou dizer:
- E daí? EU ADORO VOAR!

23 de set. de 2008

Aquarius

When the moon is in the seventh house
And Jupiter aligns with Mars
Then peace will guide the planets
And love will steer the stars.
This is the dawning of the age of Aquarius,
The age of Aquarius
Aquarius
Aquarius

Harmony and understanding,
Sympathy and trust abounding,
No more falsehoods or derisions,
Golden living dreams of visions,
Mystic crystal reve-lation,
And the mind´s true liberation.
Aquarius
Aquarius

When the moon is in the seventh house
And Jupiter aligns with Mars
Then peace will guide the planets
And love will steer the stars.
This is the dawning of the age of Aquarius,
The age of Aquarius
Aquarius
Aquarius
Aquarius
Aquarius

22 de set. de 2008

Primavera

Lluvia de sol
Como Una Bendicion
La vida renace con su luz
La primavera ya llego

Todo es asi
Regreso a la raiz
Tiempo de inquieta juventud
En primavera ya

La tierra negra se vuelve verde
Y las montanas y el desierto
Un bello jardin

Como la semilla
Lleva nueva vida
Hay en esta primavera una nueva era

En el aire de este nuevo universo
Hoy se respira libertad
En primavera ya

La tierra negra se vuelve verde
Y las montanas y el desierto
Un bello jardin

Como la semilla
Leeva nueva vida
Hay en esta primavera una nueva era

Helena Parente

O Barraco

A casa erguida na encosta, os flancos nus,
barraco à beira do barranco.
O tempo era um pedaço de chuva.
Depois, foram os bocados de água, até fazer uma chuva inteira.
O barraco era a casa.
E a mulher nele/nela estava...

18 de set. de 2008

15 de set. de 2008

Românticos

Românticos são poucos
Românticos são loucos desvairados
Que querem ser o outro
Que pensam que o outro é o paraíso
Românticos são lindos
Românticos são limpos e pirados
Que choram com baladas
Que amam sem vergonha e sem juízo
São tipos populares que vivem pelos bares
E mesmo certo vão pedir perdão
E passam a noite em claro
Conhecem o gosto raro
De amar sem medo de outra desilusão
Romântico é uma espécie em extinção

(Vander Lee)

14 de set. de 2008

Ele! Quintana!

O AUTO RETRATO


No auto retrato que me faço
- traço a traço -
As vezes me pinto nuvem,
As vezes me pinto árvore...

As vezes me pinto coisas
De quem nem há mais lembrança...
Ou coisas que näo existem
Mas que um dia existiräo...

E desta lida, em que busco
- pouco a pouco -
Minha eterna semelhança,

No final, que restará?
Um desenho de criança...
Corrigido por um louco!

13 de set. de 2008

...é pessoas.... sei que neste meu blog, só chegam os mais “chegados”, e vocês (os seletos), sabem mais de minha vida do que eu. Mas não custa deixar aqui registrado para quando vierem ao Brasil, Bahia, ou quem é daqui mesmo, que existe uma esperança na noite... hehehe...

Ontem fui a um bar destes, no Rio Vermelho (sim! ...voltei a sair, contudo, moderadamente... nada parecido com meu passado negro...) e...

TCHAM, TCHAM, TCHAM, TCHAM!

Dancei até fazer calos nos pés!

É uma banda que existe a uns 9 ou 10 anos, (nem sei direito, tenho que me informar), chamada “Os Mizeravão” (é essa galera do cartaz). Eles agitam muito. Conheci os integrantes através da family. Parecem ser boa gente.

O tipo de música?! AHA! Aqui é o ponto. Essencialmente rock! E, um pouco de tudo também. Aquelas resgatadas do fundo do baú... Tipo? Roberto e Erasmo, Ultraje a Rigor, Balão Mágico (acreditem!!! – imaginem só o que dancei!), Cazuza, Kiss, Sidney Magal (pode crer nisso??!), Village People (sem comentários!), uffa!, e MUITO mais!

Pois é, já sabem onde vão me encontrar na noite, né?!

Vale a pena conferir!!

“ATÉ A PRÓXIMA, PESSOAL!”

12 de set. de 2008

Cora Maria

Eu so queria...

Eu só queria um ombro para encostar e dizer a falta que o Ser Humano me faz...
Eu só queria me acomodar em um colo, e sentir o calor do amor,
assim como o corpo é aquecido quando exposto ao raio do sol

Eu só queria não ser tão ausente no coração de tanta gente...

Eu queria quase nada...
Tão pouco o que eu queria...

Queria compreensão, ternura e um pouco de razão,
Queria um sorriso gostoso despretensioso,
Um abraço doado ,apertado, sensibilizado.

Um Te amo de coração...

Queria ganhar um pouquinho de algum chão, sem poeiras da imaginação.
Queria continuar a acreditar que pessoas ainda são capazes de se doar,

Eu só queria dentro do mundo com tanta gente ,
Ter o imenso prazer, de pelo menos à alguém dizer:
Por ti vale todo meu viver!
Eu, Simplesmente queria...

Eu só queria...

10 de set. de 2008

Artur da Távola

DIFERENTES SERES

Diferente não é quem o pretenda ser. Este é um imitador do que ainda não foi imitado, nunca um ser diferente.

Diferente é quem foi dotado de alguns mais e de alguns menos em hora, momento e lugar errados. Para os outros.
Que riem de inveja de não serem assim. E de medo de não agüentarem, caso um dia venham a ser. O diferente é um ser sempre mais próximo da perfeição.

O diferente nunca é um chato. Mas é sempre confundido com ele por pessoas menos sensíveis e avisadas. Supondo encontrar um chato onde está um•diferente talentos são rechaçados; vitórias são adiadas; esperanças são mortas. Um diferente medroso, este sim acaba transformando-se num chato. Chato é um diferente que não vingou.

Os diferentes muito inteligentes entendem por que os outros não osentendem. Os diferentes raivosos acabam tendo razão sozinhos, contra o mundo inteiro. Diferente que se preza entende o porque de quem o agride.

O diferente começa a sofrer cedo, desde o curso primário, onde os demais de mãos dadas, e até mesmo alguns professores por omissão (principalmente os mais grossos), se unem para transformar o que é peculiaridade e potencial, em aleijão e caricatura.

O diferente carrega desde cedo apelidos e carimbos nos quais acaba se transformando. Só os diferentes mais fortes do que o mundo se transformaram (e se transformam) nos seus grandes modificadores.

Os diferentes aí estão: enfermos; paralíticos; machucados; gordos; magros demais; bonitos; inteligentes em excesso; bons demais para aquele cargo; excepcionais; narigudos; barrigudos; joelhudos; pé grande; feios; de roupas erradas; cheios de espinhas; de mumunha; malícia ou baba; os diferentes aí estão, doendo e doando, mas procurando ser, conseguindo ser, sendo muito mais.

A alma dos diferentes é feita de uma luz além. A estrela dos diferentes tem moradas deslumbrantes que eles guardam para os poucos capazes de os sentir e entender. Nessas moradas estão os maiores tesouros da ternura humana. De que só os diferentes são capazes.

Jamais mexa com o amor de um diferente. A menos que você seja suficientemente forte para suportá-lo depois.

8 de set. de 2008

7 de set. de 2008

Mario Prata

Saudade é quando o momento tenta fugir da lembrança para acontecer de novo e não consegue. Lembrança é quando, mesmo sem autorização, seu pensamento reapresenta um capítulo. Angústia é um nó apertado bem no meio do sossego.
Preocupação é uma cola que não deixa o que ainda não aconteceu sair de seu pensamento. Indecisão é quando você sabe muito bem o que quer, mas acha que devia querer outra coisa. Certeza é quando a idéia cansa de procurar e pára.
Intuição é quando seu coração dá um pulinho no futuro e volta rápido. Pressentimento é quando passa em você o trailer de um filme que pode ser que não exista. Vergonha é um pano preto que você quer para se cobrir naquela hora. Ansiedade é quando sempre faltam muitos minutos para o que quer que seja. Interesse é um ponto de exclamação ou de interrogação no final do sentimento. Sentimento é a língua que o coração usa quando precisa mandar um recado. Raiva é quando o cachorro que mora em você mostra os dentes. Tristeza é uma mão gigante que aperta seu coração. Felicidade é um agora que não tem pressa nenhuma. Amizade é quando você não faz questão de você e se empresta aos outros. Culpa é quando você cisma que podia ter feito diferente, mas geralmente não podia. Lucidez é um acesso de loucura ao contrário. Razão é quando o cuidado aproveita que a emoção está dormindo e assume o mandato. Vontade é um desejo que cisma que você é a casa dele.
Paixão é quando, apesar da palavra "perigo", o desejo chega e entra. Amor é quando a paixão não tem outro compromisso marcado. Não... Amor é um exagero... também não. Um dilúvio, um mundaréu, uma insanidade, um destempero, um despropósito, um descontrole, uma necessidade, um desapego? Talvez porque não tenha sentido, talvez porque não tenha explicação. Esse negócio de amor, não sei explicar...

5 de set. de 2008

4 de set. de 2008

Paulo Angelim

"Nós estamos acostumados a ligar a palavra morte apenas à ausência de vida e isso é um erro.”

Existem outros tipos de morte e nós precisamos morrer todo dia. A morte nada mais é do que uma passagem, uma transformação. Não existe planta sem a morte da semente, não existe embrião sem a morte do óvulo e do esperma, não existe borboleta sem a morte da lagarta, isso é óbvio!

A morte nada mais é do que o ponto de partida para o início de algo novo. É a fronteira entre o passado e o futuro.

Se você quer ser um bom universitário, mate dentro de você o secundarista aéreo que acha que ainda tem muito tempo pela frente.

Quer ser um bom profissional? Então mate dentro de você o universitário descomprometido que acha que a vida se resume a estudar só o suficiente para fazer as provas.

Quer ter um bom relacionamento então mate dentro de você o jovem inseguro ou ciumento ou o solteiro solto que pensa poder fazer planos sozinhos, sem ter que dividir espaços, projetos e tempo com mais ninguém.

Enfim, todo processo de evolução exige que matemos o nosso "eu" passado, inferior. E, qual o risco de não agirmos assim? O risco está em tentarmos ser duas pessoas ao mesmo tempo, perdendo o nosso foco, comprometendo nossa produtividade e, por fim, prejudicando nosso sucesso.

Muitas pessoas não evoluem porque ficam se agarrando ao que eram, não se projetam para o que serão ou desejam ser. Elas querem a nova etapa, sem abrir mão da forma como pensavam ou como agiam. Acabam se transformando em projetos inacabados, híbridos, adultos "infantilizados".

Podemos até agir, às vezes, como meninos, de tal forma que não matemos virtudes de criança que também são necessárias a nós, adultos, como: brincadeira, sorriso fácil, vitalidade, criatividade etc. Mas, se quisermos ser adultos, devemos necessariamente matar pensamentos infantis, para passarmos a pensar como adultos.
Quer ser alguém (líder, profissional, pai ou mãe, cidadão ou cidadã, amigo ou amiga) melhor e mais evoluído? Então, o que você precisa matar em si ainda hoje para que nasça o ser que você tanto deseja ser? Pense nisso e morra! Mas, não esqueça de nascer melhor ainda!"

3 de set. de 2008

2 de set. de 2008

Quintana... sempre...

E todos esses que ai estao
Atravancando meu caminho
Eles passaräo...
Eu, passarinho!

1 de set. de 2008

Hagar, o horrível!

Nietzsche

"Os leitores extraem dos livros, consoante o seu carácter, a exemplo da abelha ou da aranha que, do suco das flores retiram, uma o mel, a outra o veneno."