26 de set. de 2007
20 de set. de 2007
OS ACROBATAS
Subamos!
Subamos acima
Subamos além, subamos
Acima do além, subamos!
Com a posse física dos braços
Inelutavelmente galgaremos
O grande mar de estrelas
Através de milénios de luz.
Subamos!
Como dois atletas
O rosto petrificado
No pálido sorriso do esforço
Subamos acima
Com a posse física dos braços
E os músculos desmesurados
Na calma convulsa da ascenção.
Oh, acima
Mais longe que tudo
Além, mais longe que acima do além!
Como dois acrobatas
Subamos, lentíssimos
Lá longe o infinito
De tão infinito
Nem mais nome tem
Subamos!
Tensos
Pela corda luminosa
Que pende invisível
E cujos nós são astros
Queimando nas mãos
Subamos à tona
Do grande mar de estrelas
Onde dorme a noite
Subamos!
Tu e eu, herméticos
As nádegas duras
A carótida nodosa
Na fibra do pescoço
Os pés agudos em ponta
Como no espasmo.
E quando
Lá, acima
Além, mais longe que acima do além
Adiante do véu de Betelgeuse
Depois do país de Altair
Sobre o cérebro de Deus
Num último impulso
Libertados do espírito
Despojados da carne
Nós nos possuiremos.
E morreremos
Morreremos alto, imensamente
Imensamente alto.
(Vinicius de Moraes in Antologia Poética, 1954.)
Subamos acima
Subamos além, subamos
Acima do além, subamos!
Com a posse física dos braços
Inelutavelmente galgaremos
O grande mar de estrelas
Através de milénios de luz.
Subamos!
Como dois atletas
O rosto petrificado
No pálido sorriso do esforço
Subamos acima
Com a posse física dos braços
E os músculos desmesurados
Na calma convulsa da ascenção.
Oh, acima
Mais longe que tudo
Além, mais longe que acima do além!
Como dois acrobatas
Subamos, lentíssimos
Lá longe o infinito
De tão infinito
Nem mais nome tem
Subamos!
Tensos
Pela corda luminosa
Que pende invisível
E cujos nós são astros
Queimando nas mãos
Subamos à tona
Do grande mar de estrelas
Onde dorme a noite
Subamos!
Tu e eu, herméticos
As nádegas duras
A carótida nodosa
Na fibra do pescoço
Os pés agudos em ponta
Como no espasmo.
E quando
Lá, acima
Além, mais longe que acima do além
Adiante do véu de Betelgeuse
Depois do país de Altair
Sobre o cérebro de Deus
Num último impulso
Libertados do espírito
Despojados da carne
Nós nos possuiremos.
E morreremos
Morreremos alto, imensamente
Imensamente alto.
(Vinicius de Moraes in Antologia Poética, 1954.)
18 de set. de 2007
15 de set. de 2007
C.
A cada momento, explosões de pensamentos de sentimentos.
Reconstruindo o que fui, o que sou.
Analisando meus erros. Remendando meu passado.
Revendo minhas histórias, revivendo minhas mágoas.
A dor do arrependimento despedaça em fragmentos o que resta de mim.
Me refaço, mudo de opinião, volto atrás, peço desculpas.
E disso surge outra pessoa, uma pessoa que cresce e floresce cada vez mais forte, mais sábia.
É nas lembranças do que fui que começo a ser o que sou.
É nos erros e nos acertos de minha história que me construo.
Tanto que penso, tanto que sinto. E mudo, e mudo...
Não, não vivo do meu passado.
Mas volto a ele sempre que penso em como estou diferente.
É no passado, que encontro as alegrias que ainda me fazem sorrir.
As lágrimas que ainda não secaram.
Entre erros e acertos, me refaço no que sou.
Em alguns momentos, o passado retorna em forma de pessoas ou situações.
Me dou conta de que sou o reflexo dele, do passado que é meu.
Penso se poderia fazer diferente. Não.
E não pretendo muda-lo.
Simplesmente revejo todos os meus passos e assim aprendo.
Sei que isso não muda o que sou hoje, mas me ajuda a ser diferente num futuro, próximo ou, quem sabe distante.
E outras explosões, alguns medos e inseguranças de pensar que posso ser quem fui e errar o que errei.
É aí que paro e lembro de que não sou mais quem fui. Sou outra sendo eu mesma.
Sinto diferente, penso diferente, vivo outra vida que não pertence àquele passado.
E então me descubro, embebida de arrependimentos e glórias em meu presente...
Reconstruindo o que fui, o que sou.
Analisando meus erros. Remendando meu passado.
Revendo minhas histórias, revivendo minhas mágoas.
A dor do arrependimento despedaça em fragmentos o que resta de mim.
Me refaço, mudo de opinião, volto atrás, peço desculpas.
E disso surge outra pessoa, uma pessoa que cresce e floresce cada vez mais forte, mais sábia.
É nas lembranças do que fui que começo a ser o que sou.
É nos erros e nos acertos de minha história que me construo.
Tanto que penso, tanto que sinto. E mudo, e mudo...
Não, não vivo do meu passado.
Mas volto a ele sempre que penso em como estou diferente.
É no passado, que encontro as alegrias que ainda me fazem sorrir.
As lágrimas que ainda não secaram.
Entre erros e acertos, me refaço no que sou.
Em alguns momentos, o passado retorna em forma de pessoas ou situações.
Me dou conta de que sou o reflexo dele, do passado que é meu.
Penso se poderia fazer diferente. Não.
E não pretendo muda-lo.
Simplesmente revejo todos os meus passos e assim aprendo.
Sei que isso não muda o que sou hoje, mas me ajuda a ser diferente num futuro, próximo ou, quem sabe distante.
E outras explosões, alguns medos e inseguranças de pensar que posso ser quem fui e errar o que errei.
É aí que paro e lembro de que não sou mais quem fui. Sou outra sendo eu mesma.
Sinto diferente, penso diferente, vivo outra vida que não pertence àquele passado.
E então me descubro, embebida de arrependimentos e glórias em meu presente...
2 de set. de 2007
Yellow Submarine
In the town where I was born
Lived a man who sailed to sea
And he told us of his life
In the land of submarines
So we sailed up to the sun
Till we found the sea of green
And we lived beneath the waves
In our yellow submarine
We all live in a yellow submarine
Yellow submarine, yellow submarine
We all live in a yellow submarine
Yellow submarine, yellow submarine
And our friends are all on board
Many more of them live next door
And the band begins to play
We all live in a yellow submarine
Yellow submarine, yellow submarine
We all live in a yellow submarine
Yellow submarine, yellow submarine
As we live a life of ease
Everyone of us has all we need
Sky of blue and sea of green
In our yellow submarine
The Beatles
Composição: Lennon / McCartney
Lived a man who sailed to sea
And he told us of his life
In the land of submarines
So we sailed up to the sun
Till we found the sea of green
And we lived beneath the waves
In our yellow submarine
We all live in a yellow submarine
Yellow submarine, yellow submarine
We all live in a yellow submarine
Yellow submarine, yellow submarine
And our friends are all on board
Many more of them live next door
And the band begins to play
We all live in a yellow submarine
Yellow submarine, yellow submarine
We all live in a yellow submarine
Yellow submarine, yellow submarine
As we live a life of ease
Everyone of us has all we need
Sky of blue and sea of green
In our yellow submarine
The Beatles
Composição: Lennon / McCartney
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