
30 de mar. de 2009
Ufa!!
Se não bastasse a vida louca que me leva de um lado para o outro, com idéias e execuções das mais diversas áreas, caiu nas minhas mãos, um trabalho de edição do Informativo do Loteamento que “me escondo”. Retificando, edição e parte da redação. Ai, ai, ai... O que será? Que será??? O lançamento da 1ª edição está previsto para maio. Donde se conclui que, estarei louca com tanto trabalho!! Jardim, ateliê (a zona), encomendas, informativo, mais o cargo de secretária desta associação, mais cargo de mãe, de filha, de mulher...... Ufa!! Já viu, né?! Eu, só amanhã!!! hehehe
Quando obtiver a data do lançamento, colocarei aqui.
Nada mais havendo a acrescentar, fico por aqui!
“Por hoje é só pessoal”!!
Quando obtiver a data do lançamento, colocarei aqui.
Nada mais havendo a acrescentar, fico por aqui!
“Por hoje é só pessoal”!!
27 de mar. de 2009
Deixando para trás as trevas da caverna....
Imagine um grupo de pessoas que habitam o interior de uma caverna subterrânea. Elas estão de costas para a entrada da caverna e acorrentadas no pescoço e nos pés, de sorte que tudo o que vêem é a parede da caverna. Atrás delas ergue-se um muro alto e por trás desse muro passam figuras de formas humanas sustentando outras figuras que se elevam para além da borda do muro. Como há uma fogueira queimando atrás dessas figuras, elas projetam sombras bruxuleantes na parede da caverna. Assim, a única coisa que as pessoas da caverna podem ver é este “teatro de sombras”. E como essas pessoas estão ali desde que nasceram, elas acham que as sombras que vêem são a única coisa que existe.
Imagine agora que um desses habitantes da caverna consiga se libertar daquela prisão. Primeiramente ele se pergunta de onde vêm aquelas sombras projetadas na parede da caverna. Depois consegue se libertar dos grilhões que o prendem. O que você acha que acontece quando ele se vira para as figuras que se elevam para além da borda do muro? Primeiro, a luz é tão intensa que ele não consegue enxergar nada. Depois, a precisão dos contornos das figuras, de que ele até então só vira as sombras, ofusca a sua visão. Se ele conseguir escalar o muro e passar pelo fogo para poder sair da caverna, terá mais dificuldade ainda para enxergar devido à abundância de luz. Mas depois de esfregar os olhos, ele verá como tudo é bonito. Pela primeira vez verá cores e contornos precisos; verá animais e flores de verdade, de que as figuras na parede da caverna não passavam de imitações baratas. Suponhamos, então, que ele comece a se perguntar de onde vêm os animais e as flores. Ele vê o Sol brilhando no céu e entende que o Sol dá vida às flores e aos animais da natureza, assim como também era graças ao fogo da caverna que ele podia ver as sombras refletidas na parede.
Agora, o feliz habitante das cavernas pode andar livremente pela natureza, desfrutando da liberdade que acabara de conquistar. Mas as outras pessoas que ainda continuam lá dentro da caverna não lhe saem da cabeça. E por isso ele decide voltar. Assim que chega lá, ele tenta explicar aos outros que as sombras na parede não passam de trêmulas imitações da realidade. Mas ninguém acredita nele. As pessoas apontam para a parede da caverna e dizem que aquilo que vêem é tudo o que existe. Por fim, acabam matando-o.
(Extraído do livro, O mundo de Sofia, de Jostein Gaarder - Capítulo 9 - Platão - Alegoria da Caverna)
Imagine agora que um desses habitantes da caverna consiga se libertar daquela prisão. Primeiramente ele se pergunta de onde vêm aquelas sombras projetadas na parede da caverna. Depois consegue se libertar dos grilhões que o prendem. O que você acha que acontece quando ele se vira para as figuras que se elevam para além da borda do muro? Primeiro, a luz é tão intensa que ele não consegue enxergar nada. Depois, a precisão dos contornos das figuras, de que ele até então só vira as sombras, ofusca a sua visão. Se ele conseguir escalar o muro e passar pelo fogo para poder sair da caverna, terá mais dificuldade ainda para enxergar devido à abundância de luz. Mas depois de esfregar os olhos, ele verá como tudo é bonito. Pela primeira vez verá cores e contornos precisos; verá animais e flores de verdade, de que as figuras na parede da caverna não passavam de imitações baratas. Suponhamos, então, que ele comece a se perguntar de onde vêm os animais e as flores. Ele vê o Sol brilhando no céu e entende que o Sol dá vida às flores e aos animais da natureza, assim como também era graças ao fogo da caverna que ele podia ver as sombras refletidas na parede.
Agora, o feliz habitante das cavernas pode andar livremente pela natureza, desfrutando da liberdade que acabara de conquistar. Mas as outras pessoas que ainda continuam lá dentro da caverna não lhe saem da cabeça. E por isso ele decide voltar. Assim que chega lá, ele tenta explicar aos outros que as sombras na parede não passam de trêmulas imitações da realidade. Mas ninguém acredita nele. As pessoas apontam para a parede da caverna e dizem que aquilo que vêem é tudo o que existe. Por fim, acabam matando-o.
(Extraído do livro, O mundo de Sofia, de Jostein Gaarder - Capítulo 9 - Platão - Alegoria da Caverna)
25 de mar. de 2009
Aposto
Aposto no que vai
tangido pela correnteza,
e sem mais certeza.
Não chegará mais depressa,
mas não chegará tarde.
Aposto em suas mãos, em
sua ausência de vontade:
seus pés não chegarão cedo,
mas seu coração não chegará tarde.
(Noite contra Noite - Telmo Padilha)
tangido pela correnteza,
e sem mais certeza.
Não chegará mais depressa,
mas não chegará tarde.
Aposto em suas mãos, em
sua ausência de vontade:
seus pés não chegarão cedo,
mas seu coração não chegará tarde.
(Noite contra Noite - Telmo Padilha)
Finale
Quando tudo for silêncio
eu ouvirei todos os ruídos.
Quando nada mais restar
encontrarás em mim o lugar.
Quando a noite vier
definitiva sobre seus olhos
eu estarei à tua espera
no caminho, e te levarei comigo.
(Noite contra Noite - Telmo Padilha)
eu ouvirei todos os ruídos.
Quando nada mais restar
encontrarás em mim o lugar.
Quando a noite vier
definitiva sobre seus olhos
eu estarei à tua espera
no caminho, e te levarei comigo.
(Noite contra Noite - Telmo Padilha)
Não te culpo
Não te culpo
se ainda desconheces
o que sobre ti tenho escrito:
também eu ainda ignoro o segredo
das grandes tragédias.
Equiparamo-nos a partir
da mesma comédia.
Mas se disso estou certo,
também é certo que um dia
nos descobriremos,
e juntos nos leremos
em silêncio e respeitosamente.
(Noite contra Noite - Telmo Padilha)
se ainda desconheces
o que sobre ti tenho escrito:
também eu ainda ignoro o segredo
das grandes tragédias.
Equiparamo-nos a partir
da mesma comédia.
Mas se disso estou certo,
também é certo que um dia
nos descobriremos,
e juntos nos leremos
em silêncio e respeitosamente.
(Noite contra Noite - Telmo Padilha)
22 de mar. de 2009
E por falar em saudade...
E por falar em saudade onde anda você
Onde andam seus olhos que a gente não vê
Onde anda esse corpo
Que me deixou louco de tanto prazer
E por falar em beleza onde anda a canção
Que se ouvia na noite dos bares de então
Onde a gente ficava,onde a gente se amava
Em total solidão
Hoje eu saio da noite vazia
Numa boemia sem razão de ser
Na rotina dos bares,que apesar dos pesares
Me trazem você
E por falar em paixão, em razão de viver
Você bem que podia me aparecer
Nesses mesmos lugares, na noite, nos bares
Onde anda você.
Vinícius de Moraes
Onde andam seus olhos que a gente não vê
Onde anda esse corpo
Que me deixou louco de tanto prazer
E por falar em beleza onde anda a canção
Que se ouvia na noite dos bares de então
Onde a gente ficava,onde a gente se amava
Em total solidão
Hoje eu saio da noite vazia
Numa boemia sem razão de ser
Na rotina dos bares,que apesar dos pesares
Me trazem você
E por falar em paixão, em razão de viver
Você bem que podia me aparecer
Nesses mesmos lugares, na noite, nos bares
Onde anda você.
Vinícius de Moraes
21 de mar. de 2009
Cré com Dé!!!!
Estava eu, aqui com os meus botões, pensando e sentindo o tempo...
Há anos, trabalho com minha amiga, a enxada. E, me perguntei; "a enxada está mais pesada, ou estou ficando velha?"
Cá entre nós, a enxada não engorda.
Velha? Eu? Ridículo! É, é ridículo, mas nem tanto.
O sol está mais forte, o corpo sente de um dia para o outro a leve mudança do tempo. Me dei conta (mais uma vez) de que a velhice não se trata somente da idade, mas com o que fazemos com nosso corpo (sem contar a mente).
Xiiiii.... cigarro nos pulmões, quilos e quilos que desaparecem a cada mês, a água que já não é mais a mesma (puro cloro! Écaaa!!), a tênue camada de ozônio (ainda existe isso?) que transforma o belo e velho sol em inimigo mortal...
Meus joelhos (ainda os tenho!) pós Jiu-Jitsu já quase não me agüentam; minhas costas, ai, ai, ai, cultivando plantinhas, arrastando pesos 2, 3, 4 vezes mais pesados do que eu (um dia tenho que me conscientizar de que não sou a Formiga Atômica!), também não está lá essas coisas...; dedos quebrados; ligamentos “desligados”, pele torrada pelo sol causticante...
Ufff! Entrei na fase do “Condor” antes do tempo. Que saco!
Porque utilizamos toda a vitalidade que temos de uma só vez?
Dos 15 aos 30, só de mudanças que fiz! (19!!)...
Arrumei, desarrumei, empacotei, carreguei, descarreguei....
Terrenos, hortas, jardins, plantações e mais plantações...
Construções, demolições, telhas, tijolos, madeiras, pedras...
Fogueiras, lenhas, fogões de lenha...
Decorações, instalações elétricas, encanações (ihiiiiiiii, nem quero lembrar!)...
Será que não canso não???? Hum, como canso! E só estou citando aqui trabalhos braçais pessoais!!
Se todo esse trabalho se concentrasse em um lugar, teria um castelo! Será que tenho ascendentes egípcios??
Agora entendo porque a estimativa de vida antigamente (coloque dígitos neste antigamente!), eram tão baixas... Mesmo estando em pleno século XXI, com milhões de fórmulas (drogas, cirurgias...) para nos parecermos e sentirmos mais jovens, ou somente conservar a idade, a natureza vem com tudo e nos põe no nosso devido e insignificante lugar! Arranque metade do pulmão, se encha de protetor solar, faça quimioterapia, pinte os cabelos, opere os ligamentos, durma em colchão ortopédico, se alimente melhor, tome pílulas (fortificantes, vitaminas, fibras, óleos, beta bloqueadores, pílulas para hipertensão, gotinhas, bolinhas...), mude seu coração... nem adianta!
Alguma forma a natureza há de encontrar para parar essa louca e desmedida “vitalidade”!
Pensem aí! Se o mundo não estivesse desorientado (entendam como mundo, minha “cabeça”, nossa “cabeça”, o sistema...), se não tivéssemos tantos planos, metas, desejos... Vontade de ter, de ser, o que nem temos idéia, acho que viveríamos e envelheceríamos de forma mais digna....
Voltando ao meu “castelo”, com tanto trabalho, talvez não teria um castelo, mas teria uma super-casa, com grandes plantações, com cerca, encanação e tudo nos “trinques!” quiçá uma bela e produtiva fazenda, e estaria na idade de ficar em casa só dando assistência a essas criações e produções todas...
Sim, sei que é um exemplo pessoal, mas de certa forma serve para todos.
Como?
Calcule o tanto de páginas que já escreveu e digitou na vida.
Pense quantas vezes se mudou. Quantas vezes pintou paredes, quadros, desenhos..., cantou, ninou... quebrou, consertou, falou, ou sei lá que “ou”....
É, aqui é onde quero chegar. Com tantos objetivos capitalistas, ou não, consumistas ou não, amorosos ou não, egoístas ou não... Objetivos de forma geral... Se nascêssemos com um único objetivo, conquistaríamos ele (o objetivo) com mais ou menos 30 anos, e viveríamos o resto do tempo mantendo o já conquistado.
Assim sendo, em vez de estar aqui com a enxada em punho, estaria eu curtindo um belo jardim e só molhando minhas plantinhas (trabalho ligth!), e não ficaria me questionando se a porcaria (com o devido perdão da palavra) da minha enxada está mais pesada ou se eu estou ficando velha!
C.
Há anos, trabalho com minha amiga, a enxada. E, me perguntei; "a enxada está mais pesada, ou estou ficando velha?"
Cá entre nós, a enxada não engorda.
Velha? Eu? Ridículo! É, é ridículo, mas nem tanto.
O sol está mais forte, o corpo sente de um dia para o outro a leve mudança do tempo. Me dei conta (mais uma vez) de que a velhice não se trata somente da idade, mas com o que fazemos com nosso corpo (sem contar a mente).
Xiiiii.... cigarro nos pulmões, quilos e quilos que desaparecem a cada mês, a água que já não é mais a mesma (puro cloro! Écaaa!!), a tênue camada de ozônio (ainda existe isso?) que transforma o belo e velho sol em inimigo mortal...
Meus joelhos (ainda os tenho!) pós Jiu-Jitsu já quase não me agüentam; minhas costas, ai, ai, ai, cultivando plantinhas, arrastando pesos 2, 3, 4 vezes mais pesados do que eu (um dia tenho que me conscientizar de que não sou a Formiga Atômica!), também não está lá essas coisas...; dedos quebrados; ligamentos “desligados”, pele torrada pelo sol causticante...
Ufff! Entrei na fase do “Condor” antes do tempo. Que saco!
Porque utilizamos toda a vitalidade que temos de uma só vez?
Dos 15 aos 30, só de mudanças que fiz! (19!!)...
Arrumei, desarrumei, empacotei, carreguei, descarreguei....
Terrenos, hortas, jardins, plantações e mais plantações...
Construções, demolições, telhas, tijolos, madeiras, pedras...
Fogueiras, lenhas, fogões de lenha...
Decorações, instalações elétricas, encanações (ihiiiiiiii, nem quero lembrar!)...
Será que não canso não???? Hum, como canso! E só estou citando aqui trabalhos braçais pessoais!!
Se todo esse trabalho se concentrasse em um lugar, teria um castelo! Será que tenho ascendentes egípcios??
Agora entendo porque a estimativa de vida antigamente (coloque dígitos neste antigamente!), eram tão baixas... Mesmo estando em pleno século XXI, com milhões de fórmulas (drogas, cirurgias...) para nos parecermos e sentirmos mais jovens, ou somente conservar a idade, a natureza vem com tudo e nos põe no nosso devido e insignificante lugar! Arranque metade do pulmão, se encha de protetor solar, faça quimioterapia, pinte os cabelos, opere os ligamentos, durma em colchão ortopédico, se alimente melhor, tome pílulas (fortificantes, vitaminas, fibras, óleos, beta bloqueadores, pílulas para hipertensão, gotinhas, bolinhas...), mude seu coração... nem adianta!
Alguma forma a natureza há de encontrar para parar essa louca e desmedida “vitalidade”!
Pensem aí! Se o mundo não estivesse desorientado (entendam como mundo, minha “cabeça”, nossa “cabeça”, o sistema...), se não tivéssemos tantos planos, metas, desejos... Vontade de ter, de ser, o que nem temos idéia, acho que viveríamos e envelheceríamos de forma mais digna....
Voltando ao meu “castelo”, com tanto trabalho, talvez não teria um castelo, mas teria uma super-casa, com grandes plantações, com cerca, encanação e tudo nos “trinques!” quiçá uma bela e produtiva fazenda, e estaria na idade de ficar em casa só dando assistência a essas criações e produções todas...
Sim, sei que é um exemplo pessoal, mas de certa forma serve para todos.
Como?
Calcule o tanto de páginas que já escreveu e digitou na vida.
Pense quantas vezes se mudou. Quantas vezes pintou paredes, quadros, desenhos..., cantou, ninou... quebrou, consertou, falou, ou sei lá que “ou”....
É, aqui é onde quero chegar. Com tantos objetivos capitalistas, ou não, consumistas ou não, amorosos ou não, egoístas ou não... Objetivos de forma geral... Se nascêssemos com um único objetivo, conquistaríamos ele (o objetivo) com mais ou menos 30 anos, e viveríamos o resto do tempo mantendo o já conquistado.
Assim sendo, em vez de estar aqui com a enxada em punho, estaria eu curtindo um belo jardim e só molhando minhas plantinhas (trabalho ligth!), e não ficaria me questionando se a porcaria (com o devido perdão da palavra) da minha enxada está mais pesada ou se eu estou ficando velha!
C.
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