6 de set. de 2006

"O sonho coloca-nos precisamente nestas condições, porque o sonho, ao reduzir o jogo das funções orgânicas, modifica especialmente a superfície de comunicação entre o eu e as coisas exteriores. Então não medimos a duração, mas sentimo-la; de quantidade passa ao estado de qualidade; a apreciação matemática do tempo transcorrido deixa de fazer-se, cedendo o lugar a um instinto confuso, capaz, como todos os instintos, de cometer grosseiros desprezos e também às vezes de proceder com uma segurança extraordinária". (H.B.)

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