Sinto saudade de quem poderia ser.
Saudade dos amores que não tive, dos lugares que não morei, dos amigos que não cultivei.
Vivo com uma saudade de tudo o que não fiz.
Não sinto falta de nada que vivi. O que vivi foi intenso, e de certa forma está em mim.
Sinto falta de ler o que não escrevi, de repensar o que não pensei.
Meu passado é um como um sonho de outra pessoa.
Meu presente é só esse instante, e que já se passou.
Meu futuro será magnânimo, mas repleto de saudades do que o Tempo não me permite ser.
29 de ago. de 2008
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