CANÇAO DO AMOR IMPREVISTO
Eu sou um homem fechado,
O mundo me tornou egoista e mau.
E a minha poesia é um vício triste,
Desesperado e solitário
Que eu faço tudo por abafar.
Mas tu apareceste com tua boca fresca de madrugada,
Com teu passo leve,
Com esses teus cabelos...
E o homem taciturno ficou imóvel, sem compreender nada,
numa alegria atônita...
A súbita, a dolorosa alegria de um espantalho inútil. Aonde viessem pousar os passarinhos!
30 de ago. de 2008
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